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O presente estudo busca analisar os fatores que favorecem a sobrevivência da organiza‡Æo familiar, por meio de uma pesquisa descritivo-explicativa. Seu aporte teórico engloba economias de escala, de escopo e a influência do ambiente institucional. Consideram-se ainda aspectos comportamentais, assim como custos de saída da atividade. A organiza‡Æo familiar é considerada uma estrutura específica, cujas particularidades, vantagens e desvantagens em rela‡Æo à patronal sÆo ressaltadas. Após discorrer acerca de aspectos da produ‡Æo de soja no país e nas principais regiäes produtoras, examina-se sua configura‡Æo no Rio Grande do Sul, Estado com maior histórico do cultivo e presen‡a expressiva da agricultura familiar. Para tanto, entrevistaram-se 110 produtores de soja, familiares e nÆo familiares, entre outubro e dezembro de 2010. Efetuou-se também uma regressÆo logística, com vistas a identificar a influência na organiza‡Æo familiar das seguintes variáveis: renda da propriedade oriunda de outros produtos que nÆo a soja, nível de confian‡a nos trabalhadores, compartilhamento de mÆo de obra, crédito de origem governamental e anos de estudo.

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Administradora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. Mestre em Administra‡Æo pela Faculdade de Economia, Administra‡Æo e Contabilidade da Universidade de SÆo Paulo - FEA/USP. Graduada em Administra‡Æo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - EA/UFRGS.

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