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As manifesta‡äes populares continuam bastante vivas, respeitadas e sendo transmitidas ao longo do tempo de gera‡Æo para gera‡Æo, na cidade de Natividade - TO. Durante os períodos festivos, alguns moradores contam histórias, revivendo seus mitos, suas lendas vindas de muito longe, dos recuados tempos de arraial, e chegando até nós através da crendice popular. Essas histórias, fruto de vivências, colhidas na observa‡Æo ou recebidas oralmente, sÆo assimiladas à sua matéria interior antes de serem comunicadas aos ouvintes como experiência. Esse modo de contar histórias aproxima sobremaneira esses contadores de histórias do autêntico narrador descrito por Walter Benjamin (1994). Remontando, pois, a esse modelo arcaico de narrador, esses contadores de história valem-se de algumas fórmulas lapidares para narrar. Por isso, evidenciaremos através da análise das "versäes" do conto "A pedra Arrependida", aspectos substanciais presentes nas narrativas orais que sÆo contadas em Natividade, de qual as diferenciam do texto escrito dentro dos parâmetros teóricos da tradi‡Æo da narrativa oral. A análise deve ajudar a esclarecer o processo de tradi‡Æo oral e ser útil para os pesquisadores da área.

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Nasceu em Arraias, estado do Tocantins. É mestre em Letras: Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2011). Atualmente é professora na SME de Goiânia e no IFG - Goiânia-GO. Desenvolve pesquisas relacionadas aos seguintes temas: Narrativa, Cultura Popular, Tradi‡Æo Oral e Natividade - TO.

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