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Ao pensarmos nos conhecimentos científicos apenas em seu estado atual, torna-se mais difícil compreendermos os árduos caminhos que possibilitaram a sua gênese. Da mesma forma, ao pensarmos no que já foi aprendido por nós, na maioria das vezes, esquecemo-nos das dificuldades que tivemos de superar para tal aprendizado. Assim, é comum entendermos os conhecimentos por nós aprendidos e os conhecimentos construídos pelos cientistas simplesmente como produtos, nÆo levando em conta a complexidade dos processos. O que buscaremos com este trabalho será discutir o papel de um aspecto dessa complexidade. Aspecto que, ao considerar a aprendizagem, ou a produ‡Æo de novos conhecimentos, em uma complexa rela‡Æo dialética entre processos-produtos, torna-se inegável: os erros. O presente trabalho situa os erros nas discussäes sobre epistemologia, aprendizagem, avalia‡Æo escolar, livros didáticos, estratégias didáticas, atividades experimentais e também caracteriza de forma exploratória as formas como os professores concebem e lidam com os erros dos seus alunos em aulas de física.

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Professor do Centro de Ciências da Educa‡Æo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Licenciado em Física (UFSC,2009), Mestre em Educa‡Æo Científica e Tecnológica (PPGECT-UFSC,2012), Doutorando do Programa de Pós-Gradua‡Æo em Educa‡Æo Científica e Tecnológica (PPGECT-UFSC).

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