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Ah!!!! Futebol. NÆo gosto de ti, mas amo o que você faz com homens e mulheres. Rente ao muro os corpos caminham encharcados de suor e vibra‡Æo. Os Cora‡äes rufam o tambor. No alambrado da televisÆo fazem ora‡äes. No campo transporta-se o bastÆo que redondo se faz. Com os pés costuram o oriente ao ocidente. A arena concentra a aten‡Æo da multidÆo. A tensÆo está nas escadas, nas cadeiras do estádio o gol sela a condi‡Æo. Uns vibram, torcem e se contorcem na alegria. Outros na contramÆo do torcedor gritam, se agitam e anunciam o luto de viver a vida neste turbilhÆo. Sagrado e profano encontram-se na dor e na paixÆo da emo‡Æo do Fut....Fute.....Futebol. Ecoa nos ares o mirante da bola no céu. Dos homens escapam cantos pungentes feitos pássaros fugidos das gaiolas. Desprendem-se na ginga, giram e dan‡am marcados nas misturas de cores, sons e opiniäes. Urram e vociferam a voz do torcedor. É hora do sagrado fut...fute...futebol. O jogo é a dan‡a dos fogos da guerra fictícia. Batalha itinerante dos amantes da bola. As sombras dos guerreiros escurecem a grama e o entoar das vozes ecoam no pulsar dos cora‡äes. Habitam as na‡äes das bandeiras no encontro da história "É A GLàRIA DA VITàRIA".

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Prof. Associada da Universidade Federal de Vi‡osa/Minas Gerais/Brasil. PHD em Antropologia Bio-Cultral. µrea de Pesquisa: Esporte, Cultura e Sociedade. Linhas de Pesquisa: Filosofia, Sociologia, Violência Esportiva, Violência Festiva, Direito de Imagem, Estilo de vida, Teoria das emo‡äes.

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