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A discussÆo sobre a integralidade é um tema caro e necessário por se tratar de um dos pilares nos quais a política de saúde se assenta. Ao lado da universalidade e equidade, a integralidade constitui-se como princípio doutrinário que norteia a política de saúde no Brasil e se refere a efetiva‡Æo do sistema que se deseja conformar. Esse princípio vincula-se ao contexto sócio histórico da política de saúde e sua interface com as demais políticas setoriais, relacionando-se à multiplicidade de fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doen‡a. O presente estudo utiliza metodologia qualitativa para a análise da apropria‡Æo do princípio em documentos específicos da Política. Nesse sentido, considera o conjunto das políticas sociais constituídas no Estado capitalista, a partir da rela‡Æo contraditória estabelecida entre Estado e sociedade; discute a saúde como expressÆo da questÆo social; aponta os desafios que se colocam para a efetiva‡Æo do princípio e destaca a defini‡Æo da integralidade no marco jurídico brasileiro. A reflexÆo é finalizada com a integralidade na saúde pensada em seus múltiplos aspectos e contextos: político, social e econômico.

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Autor: Me. e Bel. Servi‡o Social-UFPE, Espec. em Direitos Sociais, Competências Profissionais-Universidade de Brasília. Assistente Social do Hospital das Clínicas-UFPE. Co-autor: Profa. titular da UFPE, Dra. em Sociologia - Université de Paris III, Me. Servi‡o Social-UFPE, Bel. Servi‡o Social- UFRN, Pesquisadora 1 A do CNPq, Líder do grupo ARCUS.

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