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Este trabalho tem o objetivo de realizar um estudo das rela‡äes existentes entre o Estado getulista dos anos de 1937 a 1945, marco cronológico conhecido como Estado Novo e as práticas educativas concernentes a esse período sejam essas práticas especificamente escolares ou nÆo, no sentido de promover a propaganda ideológica varguista e de se construir uma (nova) identidade nacional coletiva. Ao longo das media‡äes presentes neste processo de constru‡Æo de identidade (sedimentada em valores como exalta‡Æo da pátria e da na‡Æo, família e trabalho) podemos observar manifesta‡äes de intolerância, expondo, na realidade, rela‡äes com o contexto mais amplo da época, notadamente marcado pela ascensÆo de regimes autoritários fundados tanto na exclusÆo como na desqualifica‡Æo de grupos étnicos, religiosos e políticos. Interessa-me de que maneiras as práticas e ideias de intolerância registradas no discurso autoritário faziam-se presentes no universo educacional vivenciado pelas crian‡as, principalmente nas fontes escolares e extra-escolares, tanto nas cartilhas e nos materiais didáticos

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Felipe Menezes Pinto graduou-se em História no ano de 2007 e obteve o título de mestre, também em História, no ano de 2011, ambos na Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é oficial do Exército Brasileiro.

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