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Os servi‡os comunitários de saúde mental no Brasil surgiram a partir dos Movimentos de Reforma Psiquiátrica no mundo e no Brasil ocorridos após a segundo pós guerra. A partir desses movimentos a aten‡Æo psiquiátrica centrada em hospitais e com base no asilamento das pessoas com transtornos mentais, foi questionada e substituída, no Brasil, por servi‡os comunitários, extra-hospitalares de saúde mental. Esses servi‡os disponibilizam tratamento clínico e psicossocial às pessoas com sofrimento psíquico grave sem retirá-las de seu convívio social e cultural. Este trabalho traz uma importante reflexÆo crítica, a partir de uma pesquisa desenvolvida junto a servi‡os extra-hospitalares de saúde mental no município de RibeirÆo Preto, Brasil, a qual traz à luz como tem ocorrido a constru‡Æo desses servi‡os e do modo de aten‡Æo psicossocial em uma cultura que teve como tradi‡Æo o encerramento dos portadores de transtornos mentais em hospitais fechados e asilos psiquiátricos assentados em um modo de aten‡Æo denominado como manicomiais. A reflexÆo que traz este trabalho mostra as dificuldades e resistências à mudan‡a e a implanta‡Æo do modo de aten‡Æo psicossocial.

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Terapeuta Ocupacional. Mestre e Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Gradua‡Æo em Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem RP, Universidade de SÆo Paulo. Atualmente é docente do Curso de Gradua‡Æo em Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina RP, Universidade de SÆo Paulo.

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