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Este trabalho tem como objeto de investiga‡Æo a política educacional para a educa‡Æo a distância e as contradi‡äes engendradas no âmbito do trabalho docente. O crescimento da educa‡Æo a distância no cenário brasileiro, principalmente a partir do novo milênio, tem suscitado discursos sobre as possibilidades advindas das tecnologias da informa‡Æo e da comunica‡Æo na efetiva democratiza‡Æo do acesso ao ensino superior. As possibilidades de supera‡Æo dos paradigmas tempo e espa‡o na rela‡Æo educativa, assim como o uso racional das tecnologias e da organiza‡Æo do processo de trabalho docente, constituem os principais elementos estruturantes da política educacional para o setor. O presente trabalho busca desvendar as contradi‡äes da política nacional para a educa‡Æo a distância, procurando demonstrar as descontinuidades no processo de trabalho docente na rela‡Æo educativa estabelecida entre professor e aluno. Como resultado, constatamos que a intensifica‡Æo da divisÆo do trabalho docente, assim como a divisÆo dos processos de ensino e de aprendizagem, apresentaram-se como os principais mecanismos de aumento das for‡as produtivas do trabalhador docente na modalidade a distância.

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Doutor em Educa‡Æo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Atua nas áreas de Teoria Crítica das Organiza‡äes, Trabalho Associado, Educa‡Æo e Trabalho, e Administra‡Æo Pública. É professor nos cursos de gradua‡Æo em Administra‡Æo e Administra‡Æo Pública, e no Programa de Pós-Gradua‡Æo stricto sensu em Administra‡Æo, ambos da UFMS.

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