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Este livro retrata as condi‡äes e modos de vida do povo Rikbaktsa, habitantes do rio Juruena, na Amazônia brasileira. É testemunho histórico e antropológico das condi‡äes e dinâmicas desse povo entre 1940 e 1990, das lutas por seu território, identidade e autonomia. Com o vigor de suas formas próprias de sociedade, os Rikbaktsa vêm expressando, até hoje, uma rela‡Æo de contradi‡Æo e criatividade entre sua tradi‡Æo e as novas condi‡äes que a vida lhes apresenta. O livro relata o confronto com os brancos , a atua‡Æo jesuítica, a resistência Rikbaktsa, as lutas pela terra e autonomia: dinâmicas do campo de intermedia‡Æo entre esse povo e o Estado nacional. Tra‡a o panorama interior da sociedade Rikbaktsa, ensaia uma reflexÆo sobre a rela‡Æo entre sua visÆo de mundo, expressa no discurso mítico, a vida social e a elabora‡Æo de sua autoimagem como um sujeito coletivo. Suas tradi‡äes, por sua vez, se reinterpretam no campo político da identidade étnica, entremeadas nos processos de reordena‡Æo social. O autor viveu cerca de 3 anos entre os Rikbaktsa, com os quais mantém rela‡äes de amizade e parceria até os dias atuais.

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Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP e fotógrafo pela Escola Panamericana de Arte, Rinaldo Arruda atua na área de antropologia visual, etnologia indigena, popula‡äes tradicionais e meio ambiente. Professor da PUC-SP de 1976 a 2014, da Universidad Pablo de Olavide, em Sevilla, de 2008 a 2013 e desde 2011 na Universidade Aberta do Brasil/UNIFESP.

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