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Este estudo tem como objeto as apreensäes perceptivas da linguagem visual (LV), no caso, aquela que é sistematizada nos bancos escolares. Partindo de conceitos da Semiótica Peirceana, propäe-se rever a discussÆo sobre a percep‡Æo entre inatistas e empiricistas, que, da Filosofia, se estendem até a Psicologia do século XX. Analisam-se as perspectivas de desenvolvimento perceptivo implícito na evolu‡Æo das Artes Visuais e no desenho infantil para verifica‡Æo de pontos de congruência. O recorte sobre as práxis escolares, observadas como linguagem, permite verificar a sua acomoda‡Æo na área da Arte educa‡Æo e sua submissÆo a classifica‡Æo de linguagem nÆo verbal. O estudo questiona a questÆo inata, o dom, a que os percursos da práxis escolar e o ambiente cultural restringem a LV. A pesquisa pretende subsidiar futuras discussäes sobre rela‡äes qualitativas no fenômeno da Comunica‡Æo Visual, a partir de apreensÆo mais qualitativa de sua linguagem. A LV a ser aprendida exigiu a defini‡Æo dos aspectos da sintaxe e da morfologia, sendo que, para tanto, se articulou um diálogo entre os princípios de ordena‡Æo das estruturas perceptivas propostas pela Gestalt e suas variantes.

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Licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes Plásticas da FAAP, Mestre em Comunica‡Æo e Semiótica pela PUC-SP e Doutorando em Comunica‡Æo e Semiótica da PUC-SP. Atualmente é coordenador pedagógico na rede de ensino público e realiza servi‡os de assessoria no segmento educacional privado.

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