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A (re)territorializa‡Æo dos agentes sociais excluídos do campo, devido aos modelos de ocupa‡Æo do território brasileiro ou mesmo pelas desigualdades impostas pelo sistema capitalista, deve-se em grande parte a a‡Æo de movimentos socias que lutam e fazem pressÆo sob os órgÆos públicos, muitas vezes dominados pela oligarquia agrária. Apesar dos problemas enfrentados, a reforma agrária demonstra-se eficaz em muitos casos, possibilitando que áreas antes utilizadas para atividades de produ‡Æo extensiva, ou mesmo nem para isso, hoje sejam assentamentos de reforma agrária, onde milhares de famílias produzem seus alimentos, com qualidade e dignidade, podendo consumir produtos saudáveis e ainda comercializar seus excedentes. O assentamento Santa Maria do Ibicuí representa muito bem estes relatos acima tratados, desde o histórico das famílias assentadas, ao processo de consolida‡Æo deste assentamento e as condi‡äes em que se encontra hoje, permitindo que famílias assentadas tenham acesso à saúde e educa‡Æo que aliados a outros fatores, se revertem em qualidade de vida, que dificilmente seria obtida em centros urbanos, ou em longas jornadas de trabalho com baixas remunera‡äes no meio rural.

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Licenciado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria. Natural da RegiÆo da Campanha Gaúcha, sempre carregou consigo uma série de inquieta‡äes quanto à realidade socioeconômica da RegiÆo. Na Geografia Agrária encontrou várias respostas para tais questionamentos.

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