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Os resultados obtidos com este trabalho encaminharam para a compreensÆo das crian‡as enquanto sujeitos portadores de conhecimentos cuja convivência diária lhes possibilita aprenderem e ensinarem uns com os outros, através da colabora‡Æo na realiza‡Æo das atividades e das brincadeiras, bem como na resolu‡Æo de conflitos advindos das diferen‡as que existem entre elas. Percebemos o brincar como uma finalidade em si, que gera prazer, mas também como uma forma de resistência às imposi‡äes dos adultos; nisto exercitam-se enquanto cidadÆs reivindicando seu direito ao lúdico, através de várias negocia‡äes com os educadores para abrirem maiores espa‡os para realiza‡Æo de brincadeiras. As dimensäes apontadas podem ser de especial interesse para repensar as práticas desenvolvidas nos espa‡os nÆo escolares de educa‡Æo, sobretudo quanto à forma‡Æo dos educadores populares, bem como averiguar o potencial das famílias e da infância pauperizada enquanto produtoras de conhecimentos e saberes importantes para a consolida‡Æo do trabalho socioeducativo.

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Assistente Social, Mestre em Educa‡Æo: Práticas Sociais e Processos Educativos, contadora de histórias. Trabalha como assistente social na Prefeitura de Franca, desenvolve consultoria em Prefeituras e conta‡Æo de histórias em eventos, escolas e servi‡os de convivência e fortalecimento de vínculos. Docente da Universidade de Franca.

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