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O objetivo deste trabalho foi demonstrar que em alguns centros universitários de Educa‡Æo, a Ciência Política e a Economia foram negligenciadas como teorias oportunas para a compreensÆo de problemática social da Educa‡Æo. Estuda-se aqui causas e consequências disso. As respostas encontradas apontaram causas históricas, institucionais e ideológicas. Amparando-se em teorias propostas por Kuhn e Bourdieu e tomando por base levantamentos empíricos, foi possível admitir um padrÆo paradigmático no campo da Educa‡Æo. Tal padrÆo estimularia abordagens monotemáticas. A manuten‡Æo desse paradigma, entendida por Bobbio como um tipo de ideologia epistemológica, parece advir da demanda que os docentes da área nutrem por bens simbólicos que representem seus princípios. Por esta razÆo, tendem a valorizar produ‡äes acadêmicas com as quais se identificam ideologicamente, e desvalorizar outras que nÆo as professem, tais como a Economia e a Ciência Política.

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Professor universitário. Doutorando em Educa‡Æo pela Unicamp. Mestre em Educa‡Æo pela PUC-SP, Economista pelo Mackenzie. Gradua‡Æo incompleta em GestÆo de Políticas Públicas na USP.

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