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Cidades apresentam várias formas de tecido urbano, as quais produzem diferentes graus de integra‡Æo e segrega‡Æo espacial interna. Com o crescimento das cidades, espa‡os de interesse ambiental sÆo fortemente impactados ou até mesmo completamente convertidos em espa‡os urbanos. As diretrizes de planejamento dos últimos anos têm se voltado para uma defini‡Æo mais rigorosa de critérios de preserva‡Æo do ambiente natural e para as possibilidades de renaturalizar áreas urbanizadas. A fim de aproximar duas das principais angústias da sociedade atual, a segrega‡Æo sócio-espacial e a degrada‡Æo ambiental, o presente estudo exploratório aborda a temática da renaturaliza‡Æo urbana sob a ótica da configura‡Æo espacial. As interven‡äes sobre o espa‡o urbano que procuram aprimorar a conectividade do ambiente natural acabam produzindo altera‡äes na estrutura configuracional urbana. Estas altera‡äes, por sua vez, tendem a reduzir a integra‡Æo espacial, elevando a segrega‡Æo na malha urbana. O objetivo geral do estudo está em avaliar o grau de impacto nos níveis e padräes de segrega‡Æo sócio-espacial gerados por projetos de renaturaliza‡Æo.

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Arquiteta e Urbanista, graduada pela FAUrb da Universidade Federal de Pelotas e Mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós Gradua‡Æo em Arquitetura e Urbanismo PROGRAU-UFPel. Seus estudos abordam os sistemas urbanos, com enfoque nas rela‡äes entre o desenvolvimento das cidades e a preserva‡Æo ambiental.

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