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O horizonte oferecido ao pensamento que aqui se apresenta é aquele proposto por Martin Heidegger, tendo em vista a conquista de um distanciamento devido para o que mais interessa pensar. Para poder pensar Heidegger é preciso aprender a saltar. O caminho de pensamento que se nos apresenta nos leva a questionar, em primeiro lugar, o que nÆo é pensamento, daí o motivo de um dos enfrentamentos a ser efetivado. Quer dizer, é preciso enfrentar o modo como se dá o acesso ao real e à realidade colocado em evidência pela Ciência Moderna. Esse questionamento, em primeiro lugar, precisa guiar-se a partir de um embate, de um diálogo entre a chamada filosofia da linguagem, que busca submeter todo pensar e todo falar a um sistema lógico de sinais. Para que se possa compreender o que está em jogo nesse tipo de investiga‡Æo, de acordo com Heidegger, é necessário recuperar o sentido de objectum e subjectum. Daí o questionamento: o dizer e o falar sÆo simples manipula‡Æo de sons e fonemas? Será que a fala é apenas uma manifesta‡Æo de sons? Como e a partir de que se dá a copertinência entre um pensar e um falar? Trata-se de colocar em questÆo o próprio homem e com isso o significado de pensamento.

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Aurélio Alves Ferreira é graduado em Filosofia pela PUC Minas, Especialista em Filosofia Contemporânea pela UFSJ, Mestre em Filosofia (Heidegger) pela Universidade Gama Filho e Doutor em Filosofia (Heidegger) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi professor da PUC Minas de fevereiro de 2003 a dezembro de 2014 e atualmente é professor do IFMG.

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