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O governo Collor foi signo de uma transi‡Æo de modelo de acumula‡Æo do capital. Cientes desse processo engendrado pela globaliza‡Æo econômica, os empresários fluminenses reuniram-se na V Pleninco, a inten‡Æo era a de alicer‡ar um projeto hegemônico que vislumbrava a manuten‡Æo da coerência estruturada da regiÆo. Durante os anos de 1990 e 1992, foram implementados dois planos econômicos que dialogavam com uma boa parcela dos interesses desses empresários, embora o resultado econômico esperado a curto prazo e médio prazos nÆo tenham sido alcan‡ados com êxito. Isso contribuiu para o desgaste da imagem do governo perante à popula‡Æo, agentes econômicos e seus pares da classe política. A rea‡Æo de Collor para manter a governabilidade adveio com a formula‡Æo do Projeto de Reconstru‡Æo Nacional, o qual foi debatido por empresários, políticos e trabalhadores. A CPI do PC só iria adensar os problemas de rela‡Æo entre governo e Congresso Nacional. Diferentemente de outras entidades de classe, a FIRJAN apoiou o Presidente da República até sua saída. Toda essa conjuntura é analisada e discutida neste livro, a partir da perspectiva da FIRJAN.

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Doutorando em História Social na Faculdade de Forma‡Æo de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É mestre em História Social pela mesma institui‡Æo. Tem experiência como professor de História, Filosofia e Sociologia na Secretaria de Estado de Educa‡Æo do Rio de Janeiro.

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