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O trabalho bancário tem sofrido diversas mudan‡as devido às transforma‡äes sociais, econômicas, tecnológicas e de gestÆo que acometem o setor. Nessa perspectiva, a rela‡Æo trabalho e saúde mental de caixas bancários de agências da Caixa Econômica Federal da cidade de JoÆo Pessoa, PB constitui-se em nosso objeto de investiga‡Æo. No que concerne ao referencial teórico recorremos à Ergonomia da Atividade e à Psicodinâmica do Trabalho como as duas principais abordagens que nos subsidiaram no processo de apreensÆo da dinâmica da atividade dos caixas e suas regula‡äes frente às variabilidades que se apresentam no referido contexto. O acúmulo de clientes nas filas exerce nos caixas bancários grande pressÆo, provocando um processo defensivo caracterizado pela acelera‡Æo do ritmo de trabalho. Quanto à dinâmica do reconhecimento, o julgamento mais importante para os caixas é o dos clientes, talvez devido à especificidade desse tipo de atividade, situada no setor de servi‡os. Se por um lado, o convívio com os clientes gera sofrimento diário para os caixas bancários, por outro, é exatamente o que é considerado como a principal fonte de prazer e que dá sentido ao trabalho realizado.

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Luciane Albuquerque Sá de Souza é Administradora, Profa. universitária,palestrante e consultora organizacional nas áreas de GestÆo de Pessoase Qualidade; Doutora em Psicologia Social (UFPB); Mestrado emPsicologia (UFPB); MBA em Marketing (IPAM); Acadêmica da AcademiaParaibana de Ciência da Administra‡Æo; e certificada pelo DisneyInstitute.

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