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Sócrates concentra toda sua aten‡Æo na pessoa humana e estabelece diretrizes capazes de estruturar o pensamento humano para o real sentido da vida. Afinal, qual é a finalidade da vida? Interessante o exemplo do médico e do comerciante na ilustra‡Æo de Cornford, em que ambos trabalham visando os meios para cumprir suas fun‡äes. O médico tem a fun‡Æo de curar os doentes. Seu trabalho se estrutura para alcan‡ar esta finalidade. Mas nunca para a fim de refletir qual é a finalidade da saúde? Ou, qual o valor da vida? E, no caso do comerciante, que busca lucrar com as vendas, no qual é o seu maior objetivo. Entretanto, nunca consegue refletir qual é o valor da riqueza? Em síntese, o homem vive seu dia a dia projetando meios para atingir fins já preestabelecidos. Entretanto, jamais levanta a hipótese se vale a pena viver para alcan‡ar estes fins. Porém, Sócrates ultrapassa esse aspecto exterior da condi‡Æo humana e atinge a alma. Consequentemente lan‡a a questÆo: qual é a finalidade da vida humana? Com isto ele se distancia de seus contemporâneos, pois procura compreender o ser humano a partir de sua vida interior.

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Romualdo Monteiro dos Santos, Forma‡Æo Acadêmica: Licenciado em Filosofia (Centro Metodista do Sul) e Bacharel em Teologia (Faculdade Teológica Sul Americana) Mestre em Filosofia (PUCRS)Especialista em Educa‡Æo (Avantis)Pós-Graduando em Ciências da ReligiÆo (Universidade Cândido Mendes).

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