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O contexto rural brasileiro é o grande produtor da cacha‡a artesanal. Entretanto, 85% dos produtores trabalham na informalidade e na ilegalidade, nas interdependências da produ‡Æo, nas redes sociais e na comercializa‡Æo da cacha‡a pelos atores e produtores familiares. A realidade brasileira mostra que os produtores auferem renda inferior aos atravessadores da cacha‡a, principalmente por falta de informa‡Æo sobre o mercado interno e externo, por nÆo agregarem valor ao produto, pela ausência de incentivos do Estado e pelo desconhecimento da for‡a das redes sociais que existem nesta forma de produ‡Æo agrícola. O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar as redes sociais formais e informais dos agricultores do Município de Rio Pomba - MG, por meio: dos processos de trabalho utilizados na produ‡Æo da cacha‡a; da tradi‡Æo; da gera‡Æo de renda; da rela‡Æo/interferência dos órgÆos fiscalizador-certificadores; e do papel da extensÆo rural nessas rela‡äes. Observou-se total informalidade no que se refere à produ‡Æo e comercializa‡Æo, mas os produtores resguardam a tradi‡Æo e a identidade familiar da produ‡Æo da cacha‡a e do local onde é produzida.

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Mestre em ExtensÆo Rural (UF Vi‡osa, 2012) e gradua‡Æo em Pedagogia pela UFV (2007), Especializa‡Æo em Educa‡Æo Profissional Integrada a Educa‡Æo Básica na Modalidade Educa‡Æo de Jovens e Adultos (2009) e Especializa‡Æo em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável (IFET Campus Rio Pomba). É pedagoga-área do IF Espírito Santo campus Guarapari.

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