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Este trabalho compara as interpreta‡äes sobre o "novo capitalismo" que emerge a partir do final do século XIX entre Keynes e a Tradi‡Æo Marxista que relaciona o capital financeiro e o Imperialismo (Lênin, Hilferding e Bukhárin), e suas implica‡äes no que se refere às características do Estado Nacional, a natureza da ordem internacional, e as rela‡äes políticas. Procuramos demonstrar que a interpreta‡Æo de Keynes diverge qualitativamente do pensamento desta Tradi‡Æo Marxista. Keynes via o capitalismo enquanto um economia monetária da produ‡Æo, sob o domínio do rentismo, esta Tradi‡Æo Marxista via o capital enquanto um modo de produ‡Æo e domina‡Æo específico, antagônico e transitório, sob o domínio do capital financeiro. Enquanto Keynes acreditava na autonomia absoluta do Estado para os problemas da época, conduzindo a sociedade ao reino da abundância, esta Tradi‡Æo Marxista via uma maior aglutina‡Æo do Estado aos interesses incontroláveis de expansÆo do capital financeiro, fazendo com que o Imperialismo, uma rela‡Æo de for‡a e domina‡Æo exercida necessariamente pela violência, se impusesse como necessidade histórica, intensificando a barbárie em escala mundial.

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Doutorando Economia UNICAMP, Leandro passou parte de sua forma‡Æo estudando questäes referentes à problemática do desenvolvimento para a Economia Brasileira. Durante o mestrado e doutorado, passou a se aprofundar no debate das interpreta‡äes reformistas e revolucionárias do capitalismo, amparado pelas teorias do capital financeiro e do imperialismo.

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