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Na sociedade contemporânea a experiência escolar é a forma privilegiada de desenvolvimento, sociabiliza‡Æo e aprendizado, inclusive profissional. Tradicionalmente, e em geral, para os futuros profissionais este período da vida é cumprido como uma etapa para a sua inser‡Æo em determinada posi‡Æo social, derivada de seu papel na (re)produ‡Æo da vida social. Como professores, quando avan‡amos na profissionaliza‡Æo docente, experimentamos memória e significado consideravelmente distintos para esta fase vital. Costumamos recordar nosso passado escolar ao nos depararmos com a prática profissional - particularmente escolar -, durante a vivência de uma rotina exigente, desgastante e, por vezes, insalubre. Quando assumimos classe ou sala na educa‡Æo básica, resistimos pessoalmente a incontáveis e insondáveis tensäes sociais - dinâmica com que a escola geralmente se mostra desinteressada ou despreparada para lidar do ponto de vista institucional. Neste trabalho apresentamos o resultado de uma investiga‡Æo realizada com professores da Educa‡Æo Básica atuantes na rede pública, em município de porte médio no estado de Minas Gerais.

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Cientista Social e Mestre em Educa‡Æo. Atuou por 12 anos na educa‡Æo básica (História, Geografia, Filosofia e Sociologia) e 1 ano como vice-diretor na rede pública. Tem produ‡Æo acadêmica nos temas: psicologia escolar, ensino de sociologia, patrimônio histórico, análise de conteúdo, representa‡äes sociais, avalia‡Æo e metodologia científica.

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