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Os jovens que habitam as comunidades pobres ainda sÆo as principais vítimas de um processo de exclusÆo e de elimina‡Æo de grupos sócio-econômicos e culturais considerados "marginais", supérfluos" e "perigosos", sendo muitas vezes, estigmatizados pela sociedade. No imaginário social, persiste a ideia de que o jovem pobre é candidato à delinquência e sem valor numa sociedade competitiva economicamente. A intera‡Æo face a face, dentro da perspectiva interacionista, apontou que a participa‡Æo dos jovens nos projetos sociais e sua presen‡a nos espa‡os de articula‡Æo política, contribui para a constru‡Æo de sua própria identidade. Os jovens estudados sÆo considerados lideran‡as jovens pelo movimento da RCS. Os jovens trabalham pelo bem coletivo e vislumbram outras possibilidades para si e para o outro. Através da inser‡Æo social e política, têm novas perspectivas profissionais no campo social, ampliam seus conhecimentos e nível de informa‡Æo. A participa‡Æo dos jovens em projetos sociais pode favorecer a mobilidade social, além de contribuir para a afirma‡Æo de sua identidade, como sujeitos sociais e políticos.

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Patrícia Cabral Williams-Petrov é psicóloga, licenciada em psicologia e com mestrado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela possui experiencia profissional na área de Educa‡Æo, Saúde Mental e Psicologia Social Comunitária. Patricia ama trabalhar com jovens e adolescentes.

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