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Hoje, mais do que nunca, a escola é desafiada a adaptar os seus métodos e planos curriculares às novas e rápidas mudan‡as que ocorrem um pouco por todo o mundo, sugerindo novas atitudes sociais e novas reflexäes para a prosperidade dos estados e sobrevivência do gênero humano. Uma das muta‡äes digna de realce nestes últimos cinquenta anos é a preferência generalizada pela democracia enquanto sistema político. Importa, contudo, considerar que a democracia, quando mal compreendida e mal interpretada pode facilmente degenerar em anarquia; pelo que se torna premente a elabora‡Æo de um projecto pedagógico cujo fim seja preparar os cidadÆos, desde a tenra idade, a cultivarem um genuíno espírito democrático, integrando, de forma livre e espontânea, os princípios basilares da democracia, tais como: a liberdade crítica de expressÆo; o sentido de participa‡Æo na gestÆo da "res publica"; a aceita‡Æo do princípio de alternância de poder; a compreensÆo do poder como mandato e nÆo como uma prerrogativa do chefe; a cultura de responsabiliza‡Æo social; o primado da lei; a promo‡Æo da justi‡a e igualdade sociais; o respeito pelos direitos fundamentais e pelo o bem-comum, a tolerância.

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Nlandu Matondo Faustino,Natural de Maquela do Zombo - Província do Uíge - AngolaDoutorando em Filosofia na Universidade de Évora; Mestre em Ciências da Educa‡Æo, pela Universidade de Évora - Portugal; Mestre em Filosofia, pela Universidade Gregoriana. Director do Gabinete do Reitor e docente na Universidade Católica de Angola.

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