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A presente obra analisou as práticas do Brasil no contexto da Coopera‡Æo Técnica Internacional (CTI) na área da saúde aos países em desenvolvimento, buscando averiguar os aspectos que contribuíram para a cristaliza‡Æo do país como doador emergente do Sul. A obra evidencia que o protagonismo do Brasil como doador de CTI em saúde no governo Lula nÆo ocorreu apenas pela altera‡Æo da estratégia da PEB, mas por diversos fatores, tais como: i) a percep‡Æo dos atores envolvidos na formula‡Æo da agenda externa brasileira sobre a relevância da área da saúde; ii) a capacidade da expertise brasileira na área da saúde; iii) a conjuntura econômica, tanto no nível doméstico como internacional; iv) o aumento da relevância da saúde no ambiente internacional; v) a percep‡Æo no governo Lula acerca do status do Brasil em ser uma potência média, chamada a partir do século XXI, de potência emergente, com capacidade de exercer lideran‡a e autonomia no sistema internacional.

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Doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil), Internacionalista, Pesquisadora nas áreas de Rela‡äes Internacionais, Coopera‡Æo Técnica Internacional, Saúde Global, Política Externa Brasileira, Sociologia Política e Meio Ambiente. Professora do Centro Universitário Unicuritiba (Brasil).

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