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A popula‡Æo brasileira sonhou em voltar a escolher o seu Presidente da República, o que nÆo fazia a vinte e um anos.Em 1989 essa mesma popula‡Æo que acalentou esse sonho voltou as urnas e elegeu o seu presidente.Após as elei‡äes presidenciais de 1989, os meios de comunica‡Æo de massa passaram a ser objeto de estudo de pesquisadores de várias áreas de conhecimento. É nesse caminho que se inclui esta obra, percorrendo o período que se inicia em 1937, com a cria‡Æo do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), chegando até 1989, com a primeira elei‡Æo presidencial após o Golpe civil-militar de 1964. Buscou-se demonstrar a imagem desgastada e negativa dos partidos e políticos tradicionais, no período denominado como Nova República (1985-1989) e as conseqüências deste desgaste na elei‡Æo. Analisou-se a constru‡Æo da imagem do entÆo candidato Fernando Collor de Mello e como este foi fabricado pela mídia televisiva. O presente trabalho finalizou-se com algumas reflexäes sobre a rela‡Æo entre história, mídia e política, ressaltando a escassez de pesquisas nesta área, principalmente se buscarmos o viés historiográfico.

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Carlos Eduardo S. Carvalho. Graduado em História e em Comunica‡Æo Social, possui Mestrado em História pela Universidade Federal de Mato Grosso e Doutorado em História Social pela Universidade de SÆo Paulo. É professor no Departamento de História da Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá.

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