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De modo muito difuso, e ao redor da devo‡Æo católica, escravos estabeleciam no Brasil institui‡äes que lhes eram próprias. Esses estabelecimentos eram extremamente eficazes na dire‡Æo de produzir visibilidade. Mas o contexto hierárquico da sociedade colonial e do período imediatamente posterior à Independência brasileira organizava a atividade escrava e o formato das institui‡äes em cuja cria‡Æo eles se envolviam. Sua movimenta‡Æo em busca de visibilidade, de modestos níveis de prestígio social, de integra‡Æo e de negocia‡Æo das condi‡äes do cativeiro era intensamente condicionada pela segmenta‡Æo, pelo caráter relacional das formas de identifica‡Æo, inclusive étnica, e por alian‡as fluidas que faziam da mobilidade uma garantia de inclusÆo subordinada.

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Professor do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná, Brasil, desde 1996; Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - nível 2 - desde 2013; Doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997); Estágio de Pós-Doutorado na FEA/USP (2010-2011).

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