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Alguns saberes têm-se destacado no estudo da autolesÆo, entre eles a psiquiatria, a psicologia e a psicanálise. Esses campos do conhecimento diferenciam os atos de ferir a si mesmo como parte de uma cultura específica ou ritual religioso das práticas autolesivas que sÆo atribuídas a patologias. Essas últimas sÆo consideradas como atos de autodestrui‡Æo produzidos por pessoas que precisam de interven‡äes de especialistas para que deixem de ferir-se. Partimos do pressuposto de que a autolesÆo é um modo de subjetiva‡Æo construído e transformado por diferentes discursos dependendo do contexto sociocultural em que acontece. A inten‡Æo deste trabalho é analisar mensagens de pessoas que se autolesionam e discutem a sua experiência em comunidades virtuais.

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Renata Lopes Arcoverde é psicóloga da Universidade Federal de Pernambuco/UFPE. Possui gradua‡Æo em Psicologia pela Universidade Católica de Pernambuco/UNICAP, pós-gradua‡Æo em Neuropsicologia pelo Centro de Psicologia Hospitalar e Domiciliar do Nordeste/CPHD e Mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco.

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