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Todos os imigrantes devem receber trato social verdadeiramente inclusivo, igualitário, balizado nos direitos de universalidade e individualidade e despojado de paradigmas excludentes. A sociedade brasileira, culturalmente híbrida e plurilíngue, tem sido navegada por incontáveis imigrantes, o que resulta em complexidade de acomoda‡Æo. Os imigrantes bolivianos, mote central desta obra, sÆo feitos invisíveis socialmente, embora nÆo o sejam no cotidiano da cidade, e alocados numa lógica binária de normalidade e anormalidade. Uma vez envolvidos na contemporânea diáspora internacional, sua identidade é afetada de forma nevrálgica, pois sÆo confrontados com a composi‡Æo de uma (nova) identidade de espectro (bi)nacional e que se dá em detrimento de sua identidade primeira, visto que almejam ser aceitos socialmente. Nesta obra de cunho etnográfico e balizada nos princípios dos estudos linguísticos críticos e transgressores, identifico, verifico e analiso, por meio de histórias de vida contadas através de narrativas escritas e visuais, como tais imigrantes sÆo afetados individual e coletivamente por esse tsunami social a partir do enfeixamento dos objetos de estudo: inclusÆo e identidade.

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Professor Assistente do Departamento de Educa‡Æo da Universidade Federal de Lavras(UFLA). Doutorando em Linguística Aplicada (UNICAMP), Mestre em Linguística (UnB). Pesquisas atuais: Internacionaliza‡Æo, Linguística Aplicada Crítica, Translinguismo, Superdiversidade, (Inter)culturalidade, Heteroglossia, Políticas Linguísticas e Estudos Discursivos.

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