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O estudo aborda teoricamente as violências ocorridas no "namoro" como uma das expressäes da violência de gênero e chama a aten‡Æo para um problema de alta magnitude e significa‡Æo social no campo da viola‡Æo dos direitos humanos. A no‡Æo de gênero permite considerar, além das rela‡äes entre os sexos, as rela‡äes de poder e de hierarquia, o significado dos corpos e as expectativas em rela‡Æo às práticas da sexualidade. A vivência e o discurso sobre a sexualidade se constroem a partir das rela‡äes de gênero, ao mesmo tempo em que estÆo sempre dialogando com estas rela‡äes, seja para mantê-las como estÆo ou para transformá-las. Ao relacionar sexualidade e poder, a violência no namoro reveste-se de práticas assimétricas com significa‡äes muito diversas para homens e mulheres. Nesse sentido, a universidade, lócus dessa pesquisa, assim como outros contextos onde sÆo construídas e reconstruídas as rela‡äes de gênero, pode fomentar o desenvolvimento de a‡äes preventivas, transversalizando o debate interno e externo sobre esse tema.

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Assistente Social e Oficial do CBMERJ. Doutoranda em Saúde da Mulher e da Crian‡a pelo IFF/Fiocruz. Mestre em Servi‡o Social pela PUC-Rio. Especialista em Formula‡Æo e GestÆo de Políticas Sociais em Seguridade Social pela UFRJ. Pesquisadora colaboradora do Núcleo de Políticas Públicas, Indicadores e Identidades (NUPPII) da ESS/UFRJ.

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