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Desde a segunda metade do século XX, uma série de mudan‡as ocorreu no que se refere aos relacionamentos interpessoais, afetivos e familiares. A mulher assumiu novos papeis sociais ao ser engajada definitivamente no mercado de trabalho, respondendo às crescentes demandas de produtividade e consumo preconizadas pelo sistema capitalista. O homem, por sua vez, vem sendo requisitado a expandir seu papel junto à família, para além do provedor, assumindo diretamente a educa‡Æo dos filhos, ao lado da mulher. Homens e mulheres estÆo diante de profundas altera‡äes nos parâmetros de conduta que nortearam suas rela‡äes até entÆo. Já nÆo existem padräes pré-estabelecidos que definam os papeis sociais de cada um dos gêneros. Assim, a organiza‡Æo familiar tradicional vem passando por visíveis transforma‡äes e novos modelos de relacionamento tornaram-se possíveis, a partir do divórcio e da maior aceita‡Æo dos casamentos homoafetivos. Esse trabalho é o resultado de uma pesquisa exploratória com homens de diferentes idades, estados civis e níveis econômicos, cujo objetivo principal foi compreender suas expectativas sobre as parceiras nos relacionamentos afetivos na contemporaneidade.

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Co-autoresPsicólogos:Anita M.Montone;Deise Navarro;Eugênio V. Vieira Jr.;Monique Fernandes S.Santos;Rejane Lima;Selma Razzini;Tatiane Rodrigues;Angela Guerreiro;Daniel O. Pestana;Médico:Raymundo Soares de Azevedo Neto.

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