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Ao atuar profissionalmente com crian‡as de zero a seis anos de idade em institui‡äes de educa‡Æo infantil a autora constatou que uma dúvida permeava as atua‡äes dos educadores: como lidar com o "querer," ou, com a "vontade" da crian‡a no contexto educativo institucionalizado? Ou, como proceder de forma equilibrada em rela‡Æo ao "querer" ou a "vontade" da crian‡a frente às determina‡äes curriculares, sem que essas interven‡äes incorressem no enfraquecimento da vontade da crian‡a ou no excesso de liberalismo? Este livro lida com a hipótese de que as dificuldades nas intera‡äes entre educadores e educandos se deve a inabilidade da educa‡Æo escolar para lidar com as atividades das faculdades espirituais do pensar, do querer e do julgar, as quais estariam sendo suprimidas e desconsideradas nos contextos onde supäem-se que seriam âmbitos privilegiados e destinados ao exercício das mesmas. As consequências disso para a crian‡a foram destacadas pela filosofa Hannah Arendt em seu artigo A Crise na Educa‡Æo, que é o conformismo ou, a delinquência da crian‡a. Disso a relevância de se buscar novas possibilidades para que a educa‡Æo escolar possa voltar a educar.

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Possui Mestrado em Educa‡Æo pela Universidade Regional de Blumenau Santa Catarina- FURB (2015). Atua como coordenadora pedagógica na Secretaria Municipal de Educa‡Æo de Blumenau. Tem experiência na Educa‡Æo em todos os Níveis, com ênfase na educa‡Æo infantil, filosofia da educa‡Æo e políticas públicas.

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