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Ao cinema inglês raramente foi concedido um estatuto próprio. Ele sempre foi visto como um apêndice do cinema norte-americano, dado à abordagem de temas mais nobres, com uma linguagem acadêmica; um cinema, enfim, mais pretensioso, e cujas produ‡äes tendem a ranger sob o peso destas produ‡äes. Esta é a imagem que se tem frequentemente do cinema inglês, e a imagem que uma parte considerável da produ‡Æo inglesa ajuda a consolidar. Menciona-se, como prêmio de consola‡Æo, o nível habitualmente alto e frequentemente soberbo das interpreta‡äes, mas os elogios nÆo costumam ir além disto. Alguns filmes da fase inglesa de Alfred Hitchcock também costumam ser lembrados, mas daí pouco passamos. Esta avalia‡Æo sumária termina por deixar na sombra, entretanto, uma quantidade considerável de grandes filmes e, inclusive, de cineastas a serem levados em considera‡Æo. Em Cinema inglês: 1928-1957, Ricardo Luiz de Souza trabalha dezenas de filmes produzidos na Inglaterra neste período, com o objetivo de melhor compreender a cinematografia inglesa da época.

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Professor do UNIFEMM e FAMINAS. Mestre em Sociologia e Doutor em História pela UFMG e Pós-Doutor em História pela UNESP. Autor de 46 livros e 53 artigos publicados em revistas acadêmicas

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