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O estudo busca compreender diferentes formas através das quais pessoas em situa‡Æo de pobreza e vulnerabilidade vivenciam processos de empobrecimento, lan‡ando mÆo de diferentes estratégias e transitando, de distintas maneiras, entre o trabalho e a assistência. As questäes centrais remetem ao lugar da assistência na supera‡Æo da pobreza e ao modo como esses indivíduos vivenciam sua posi‡Æo no mundo do trabalho e no tecido relacional. Três configura‡äes de redes sÆo exploradas no decorrer da pesquisa. Uma conta com rela‡äes significativas em torno da assistência social; a outra se organiza em fun‡Æo do trabalho como catador no aterro sanitário municipal; a última responde pela vincula‡Æo à associa‡Æo de produtores rurais e ou à unidades de tecnologia social. Embora os processos de empobrecimento dos sujeitos apresentem características semelhantes, com destaque para a origem rural de suas trajetórias, acabam gerando situa‡äes de pobreza heterogêneas. A questÆo-chave foi a constata‡Æo de que as configura‡äes de rede analisadas proporcionam maior ou menor empoderamento das pessoas, à medida que as rela‡äes presentes consideram e permitem atualizar as experiências adquiridas no passado.

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Sociólogo, Mestre em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA-UFRRJ), agricultor membro da AFOJO e da Feira Agroecológica de Guapi, professor de Sociologia na SEEDUC-RJ, pesquisador com ênfase em Sociologia Rural e Urbana, com foco na pobreza, políticas públicas, redes, desenvolvimento rural, agroecologia e empoderamento.

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