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Em certos espa‡os delimitados, novas possibilidades expressivas surgem a partir de interven‡äes fílmicas, proje‡äes de vídeos em tempo real sobre a arquitetura. Partindo de uma linguagem comum ao graffiti e ao vjing, no entanto, desvinculado da música, o foco recai sobre a imagem na paisagem, onde se torna uma espécie de cinema vivo, reordenando a forma como percebemos o espa‡o urbano, sobrepondo camadas de significado em a‡äes de guerrilha visual, combinando imagens/signos em movimento, manipulando e distorcendo o vídeo, alterando cores, formas, texturas e ritmos, apropriando-se performaticamente do espa‡o em a‡äes efêmeras e estabelecendo novas e dinâmicas sinapses visuais sobre o suporte concreto das paredes e ruas em experimenta‡äes de tempos e espa‡os.

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