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A Contracultura (a busca de novos valores pela juventude no final dos anos 60 e início dos anos 70) foi um fenômeno de caráter mundial - nÆo sendo diferente no Brasil. Além da busca de valores alternativos, a juventude brasileira também enfrentava um grande desafio: atuava em plena vigência de uma ditadura militar, cujos valores eram os mais tradicionais possíveis - e o uso sistemático da censura era utilizado como "arma" do regime para controlar a sociedade como um todo. Como a publicidade brasileira, tendo de considerar o público jovem como um dos maiores consumidores da sociedade brasileira, conseguiu conciliar o espírito de "rebeliÆo jovem" com a for‡a militar da defesa do "tradicionalismo brasileiro"? A presente pesquisa procura responder justamente como a publicidade brasileira enfrentou este fogo cruzado. Recorrendo a fontes publicitárias da época, a pesquisa, que abrange o período de 1966 até 1977, procura mostrar a forma‡Æo da Contracultura no Brasil e suas rela‡äes com a publicidade. Tal período estava influenciado pelo que chamaremos de Imaginário da Contracultura - e foi este imaginário que a publicidade brasileira teve de trabalhar para fazer seus anúncios.

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Orivaldo Leme Biagi é Mestre e Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pós-Doutorado pela Universidade de SÆo Paulo (USP). Professor e Coordenador do Curso de Direito das Faculdades Atibaia (FAAT). Editor da Revista MOMENTUM, da FAAT. Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Estudos Jurídicos (NPEJ), da FAAT.

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