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Este trabalho constitui uma síntese de dados acerca das associa‡äes de dinoflagelados do Cretáceo do Brasil e introduz modelos para interpreta‡äes de naturezas paleobiogeográfica e paleoceanográfica para o Atlântico Sul primitivo. Os dinoflagelados, por constituírem o plâncton marinho em sua maioria, tendem a serem considerados como cosmopolitas. Entretanto, o fato que vem sendo constatado nas últimas décadas é de que uma parcela significativa de suas espécies é endêmica ou, senÆo, intimamente vinculada a um padrÆo biogeográfico que caracteriza um provincialismo. A evolu‡Æo do padrÆo biogeográfico no decorrer do Cretáceo no Brasil, mais precisamente do Aptiano ao Maastrichtiano, relaciona-se ao processo de instala‡Æo do Atlântico Sul, intimamente ligado à separa‡Æo dos continentes América do Sul e µfrica. Além da reconstitui‡Æo paleooceanográfica, o estudo de provincialismo traz nova luz à bioestratigrafia global, apontando os fósseis-guias adequadas para cada regiÆo do planeta.

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Brasileiro naturalizado; nasceu no JapÆo em 1951. Formou-se em Geologia na Universidade de SÆo Paulo em 1976 e trabalhou como geólogo da PETROBRAS de 1977 a 2014, tendo dedicado principalmente à Palinoestratigrafia. Doutor em Geociências (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007). Atualmente é pesquisador visitante na UNESP de Rio Claro-SP.

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