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Motivada pelas metamorfoses do mundo do trabalho e de sua crise e pela participa‡Æo das mulheres nesse contexto, a reflexÆo ora aqui aportada teve por objetivo discutir a seguinte questÆo: qual o papel das mulheres no processo de cria‡Æo de alternativas à crise atual do trabalho e como, ao mesmo tempo, tais iniciativas se constituem em espa‡os para a gera‡Æo de vínculos sociais e econômicos? A partir do estudo do trabalho produtivo e reprodutivo, organizado e mantido por mulheres que vinham de uma trajetória de pobreza e/ou exclusÆo social, analisamos a gera‡Æo de la‡os sociais contemporâneos em um contexto de economia solidária. As mulheres-trabalhadoras colocadas no centro desta tese sÆo aquelas cuja rotina está estruturada em variadas a‡äes: sobrevivência familiar versus reconhecimento e autoestima; socializa‡Æo dos filhos versus inser‡Æo ocupacional; dupla jornada de trabalho versus cuidados pessoais. De um modo geral, há uma dinâmica entre a casa e a rua onde é cada vez maior o número de mulheres que estÆo buscando reescrever suas trajetórias de socializa‡Æo de forma a nÆo sucumbir à exclusÆo e à invisibilidade social.

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Professora Adjunto da Universidade de Brasília no curso de GestÆo Ambiental e membro do Programa de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável atuando nas linhas de pesquisa em Desenvolvimento Rural Sustentável e Políticas Públicas para o meio ambiente e campo. Professora associada do Centro de Estudos da Chapada dos Veadeiros.

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