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Em imunohistoquímica utilizam-se anticorpos para identificar e estabelecer liga‡Æo específica com antigénios que sÆo constituintes tecidulares. Sabendo-se que é possível combinar um marcador visualizável com um anticorpo, estÆo criadas condi‡äes para contextualizar a presen‡a de variadas substâncias nas células e tecidos por observa‡Æo microscópica dos locais onde se encontra o antigénio. Surge assim um poderoso meio de identifica‡Æo de elementos celulares e tecidulares que podem estar diretamente associados a patologias, bem como das consequências, a nível funcional e morfológico, da a‡Æo desses mesmos elementos. Na última vintena de anos, a crescente valoriza‡Æo da investiga‡Æo e dos diagnósticos diferenciais em Anatomia Patológica tem implicado um desenvolvimento da imunohistoquímica, levando a um progresso destas metodologias para demonstra‡Æo de antigénios em tecido fixado em formaldeído e incluído em parafina. NÆo obstante, persistem algumas dificuldades, eco das particularidades de determinadas patologias e de limita‡äes técnicas, pelo que a padroniza‡Æo da imunohistoquímica tem sido uma tarefa dura de completar, sabendo-se que muito depende do Sistema de Dete‡Æo utilizado.

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Graduado em Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica (APCT) pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), especializou-se em Metodologias de Ensino. Obteve o Grau de Mestre em Educa‡Æo Médica pela Faculdade de Medicina de Lisboa e o Título de Especialista em APCT. Presentemente é regente de Imunohistoquímica na ESTeSL.

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