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Este estudo teve como objetivo principal identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas por pessoas negras e com deficiência diante da dupla estigmatiza‡Æo. Além disto, buscou identificar como este público acredita ser percebido pela sociedade e descrever os efeitos e consequências desta estigmatiza‡Æo. A fundamenta‡Æo teórica foi construída no intuito de aprofundar os conceitos de representa‡äes coletivas, estigma e enfrentamento sobre de pessoas negras e com deficiência, público pertencente de uma categoriza‡Æo múltipla interseccionada. Para cumprir tais objetivos, foram realizadas entrevistas com participantes negros e com deficiência, com o recorte de deficiência motora/física. Todos residentes da cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Foi identificado que os participantes acreditam serem percebidos através das representa‡äes negativas que se assemelham ao encontrado no histórico dos registros de diferentes campos de conhecimentos (filosófico, teológico e científico). E independente dos tipos de respostas de enfrentamento ao estigma, se voluntárias ou involuntárias, eles sÆo impactados na sua autoestima, desempenho educacional e na saúde.

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Tem 29 anos e é natural de Salvador, Bahia, Brasil. É negro e sem deficiência, psicólogo CRP03/6732, psicoterapeuta, pesquisador e professor. Doutorando em Psicologia pela USP e Mestre em Psicologia pela UFBA. Especialista em Psicoterapia Junguiana e também especialista em Saúde Coletiva.

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