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Este trabalho discute a questÆo da moral em Comte, a partir de 3 hipóteses: 1¦, a da existência da moral como 7¦ ciência, última e suprema, em Comte. Neste sentido ele colaborou na funda‡Æo também da ciência moral e nÆo apenas da ciência social. A 2¦ afirma a moral como o núcleo possibilitador da continuidade do pensamento e da obra de Comte; núcleo, porque o fio condutor completo, enquanto problema e solu‡Æo, é o âmbito religioso-moral-educacional. Segundo ele, a moral é o núcleo da religiÆo e, na sua parte prática, isto é, enquanto moral prática, é a educa‡Æo. A 3¦ leva à constata‡Æo de que, apesar da dificuldade teórica, Comte sempre supôs a existência da liberdade humana, condi‡Æo indispensável para a moral. Apesar de utilizar o termo "ética" apenas duas vezes, e apesar de usar a expressÆo "filosofia moral" se referindo à 6¦ e 7¦ ordens de fenômenos da realidade, a ética ou filosofia moral (ou teoria moral), no sentido que usamos, comparece do come‡o ao fim da obra comtiana. Enfim, este trabalho se liga à necessidade mais geral cada vez mais urgente da discussÆo da possibilidade de consenso moral em termos também de ciência e de filosofia científica.

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Prof aposentado da UEL-PR-BR. Pós-Doutor (Filosofia 1¦ ou Metafísica em Comte) e Doutor (Moral em Comte) em Filosofia pela UNICAMP-SP-BR, Mestre (ReligiÆo em Comte) em Filosofia pela PUC-SP, Especialista em Filosofia pela UEL (Filosofia da Liberta‡Æo em Dussel), Bacharel em Teologia pela PUG-ROMA-IT, Licenciado em Filosofia pela PUC-CTBA-PR-BR.

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