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A correferência é comumente definida como uma estratégia de progressÆo textual e caracterizada pela retomada de uma entidade prévia, também denominada antecedente, através de uma anáfora. Ela vem sendo estudada por várias áreas do conhecimento científico, devido a sua importância para a coerência local e, consequentemente, para a compreensÆo do discurso. Mas, uma questÆo crucial continua em aberto e requer maiores esclarecimentos: quais os mecanismos cognitivos e os princípios linguísticos que subjazem a escolha da anáfora, entre a multiplicidade de formas existente na língua? O presente trabalho se insere no quadro teórico da Psicolinguística Experimental que trata do processamento de frases e, mais especificamente, do processamento da correferência. Nele, comparamos a eficiência dos pronomes lexicais vs. nomes repetidos e dos hiperônimos vs. hipônimos como formas de retomada anafórica intersentencial do sujeito em PB, verificando a abrangência explicativa da Teoria da Centraliza‡Æo (Grosz, Joshi e Weinstein, 1983, 1995) e da Hipótese da Carga Informacional (Almor, 1990, 1999, 2000), através de três experimentos online de leitura automonitorada.

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Fonoaudióloga pelo Centro Universitário de JoÆo Pessoa - UNIPÒ, Especialista em Audiologia pelo CEFAC - Saúde e Educa‡Æo, e Mestre em Linguística pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB.

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