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A semiótica de linha greimasiana conta com um instrumental analítico que nos permite descrever os textos como fenômenos de significa‡Æo. Sua metodologia traz uma nova luz aos estudos da emancipa‡Æo, problemática ampla, tratada discursivamente segundo diferentes perspectivas. SÆo exemplos da variedade de tal tema a liberta‡Æo dos povos, gêneros ou culturas ou mesmo a passagem da infância à adultez, que acontece na vida das pessoas. A forma estrutural básica da emancipa‡Æo prevê a supera‡Æo que um ator qualquer realiza diante de limita‡äes, internas ou externas, cuja figurativiza‡Æo varia. Neste trabalho, analisamos um corpus composto por entrevistas feitas com jovens negros de SÆo Paulo e um trecho da épica "Sundjata, ou a epopeia mandinga" (de Djibril Tamsir Niane), vendo-os a partir dos níveis hierarquizados do percurso gerativo do sentido. A ideia é conduzir o leitor em meio a uma reflexÆo com base nos recursos "canônicos" da disciplina, fazendo uso, igualmente, dos desenvolvimentos recentes da teoria.

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Graduado em Letras (Port./Esp.) pela Universidade de SÆo Paulo (2010), realizou intercâmbio acadêmico junto à Universidade de Sevilha (2007-2008). Mestre em Semiótica pela mesma institui‡Æo (2015), dedica-se à análise de textos literários e orais, das culturas populares, da subjetividade e do protagonismo a partir da perspectiva da significa‡Æo.

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