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O tema seguran‡a pública é dinâmico e as transforma‡äes sociais exigem cada vez mais agilidade do Estado para compreendê-las e responder às demandas em tempo real. O histórico da seguran‡a pública no Brasil é pautado por um regime fortemente autoritário e repressivo, a cargo das polícias, que priorizam o combate à violência e à criminalidade, em prejuízo ao enfrentamento das causas promotoras da inseguran‡a pública, como preceituam as teorias mais recentes da área. A partir da Constitui‡Æo da República de 1988, às Prefeituras é facultada a cria‡Æo de Guardas Municipais para colaborar na seguran‡a, todavia o papel dos Municípios em seguran‡a urbana ainda está em fase de consolida‡Æo, inexistindo um perfil mais uniforme que permita a cria‡Æo de uma identidade para as corpora‡äes. Seguran‡a urbana, no entender dos autores, significa a forma‡Æo e prepara‡Æo de agentes públicos para uma atua‡Æo com base em uma filosofia preventiva e comunitária, com conhecimento dos cenários que compäem a diversidade social, cultural e de ocupa‡Æo do tecido urbano, a fim de conferir eficácia ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana aos servidores e à comunidade.

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-Advogada,especialista em D. Administrativo-PUC/SP; Mestre em D. Urbanístico PUC/SP; Mestre Profissional em GestÆo e Políticas Públicas-FGV/SP;Prof. Universitária-Graduado em Administra‡Æo Pública e Mestre em GestÆo de Políticas Públicas pela Funda‡Æo Getúlio Vargas (SP). Atualmente é analista administrativo do Ministério Público do Trabalho

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