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A recente ascensÆo de nacionalismos é um sintoma da crise do Estado-na‡Æo, tal como foi definido após a paz de Vestefália. Mas o Estado-na‡Æo permanece o elemento essencial do processo de constru‡Æo da Europa. Este processo, que é de integra‡Æo, estará condenado ao fracasso se se apoiar exclusivamente nos factores que caracterizam a globaliza‡Æo, pois esta - que vai normalizando níveis cada vez mais elevados da estrutura das rela‡äes sociais e políticas - nÆo irá parar no patamar regional: irá ultrapassá-lo.

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Professor auxiliar na Universidade Lusíada de Lisboa, docente e investigador no Instituto Universitário Militar, nascido em Lisboa em 1956, é casado e tem três filhos.Tem publicado sobre temáticas de seguran‡a e defesa, seguran‡a-desenvolvimento, globaliza‡Æo e Europa. éltima obra (2014): "Seguran‡a e Desenvolvimento UniÆo Europeia e µfrica".

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