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A trajetória do Caderno B do JB (1960-85), por seu papel inovador na imprensa nacional, oferece ao historiador um material sui generis para interpretar toda uma gera‡Æo jornalística, com impacto até a atualidade. Além das importantes transforma‡äes gráficas durante a reforma do JB no final da década de 50, há a incorpora‡Æo de profissionais de vanguarda nas artes plásticas, de escritores de renome e de um contingente expressivo de jornalistas mulheres. Esse conjunto de fatores consolida uma nova forma de apresenta‡Æo das matérias de cultura e revela tra‡os que permitem, por seu pioneirismo, entender em que consiste a experiência dos segundos cadernos no país. Mediante a leitura crítica de edi‡äes diárias, divididas em três fases específicas, o B do JB oferece matéria-prima para novos tipos de público e anunciantes. Além de constituir um espa‡o da mídia impressa em que, por excelência, o gênero feminino se destaca - tanto pela história de sua cria‡Æo a partir do Suplemento Feminino, quanto pelo tipo de matéria e profissionais envolvidas -, o B conseguiu repercussÆo nacional, obrigando, por questäes de mercado, outros veículos a criarem cadernos similares.

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Professora do Cefet campus Petrópolis desde 2015 e do PPGEB do CApUerj desde 2014. Pós-doutora pelo Programa de Pós-Gradua‡Æo da Escola de Música da UFRJ 2011. Doutora em História Social pela UFRJ 2006, mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio 2001 e especialista em Comunica‡Æo Jornalística pela UCaM 2001. Pesquisadora associada do LEDDES.

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