---

Há várias décadas o principal modelo punitivo utilizado pelas na‡äes tem sido o encarceramento e a priva‡Æo de liberdade do indivíduo, o qual tem sido alvo de severas críticas. Ao refletir sobre o sistema penitenciário, uma importante questÆo a ser pensada é a reinser‡Æo social. Neste sentido, a atividade laboral é vista como um meio de reintegrar pessoas que estavam marginalizadas por alguma razÆo, contribuindo para a redu‡Æo da reincidência criminal e adapta‡Æo desses indivíduos às atividades de trabalho e vida de maneira geral. Assim, o presente estudo visa colaborar com a reintegra‡Æo social de reeducandos em progressÆo de regime, a partir do fortalecimento de competências em proatividade. Os resultados obtidos a partir deste projeto de extensÆo universitária demonstram a importância de interven‡äes psicológicas relacionadas à assistência ao preso em seu progresso de regime. A inten‡Æo da atua‡Æo psicológica nesse contexto é contribuir para o fortalecimento e a manuten‡Æo dos vínculos sociais, familiares e profissionais, melhorando a adapta‡Æo social do indivíduo e consequentemente evitando sua reincidência em atos delitivos.

---

Psicóloga Clínica Forense. Doutora pela Universidade Complutense de Madri. Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba- UFPB. Líder do Laboratório de Avalia‡Æo e Interven‡Æo Clínica Forense - LAICF/UFPB/CNPq. Vice-Diretora da Associa‡Æo Brasileira de Psicologia Jurídica da RegiÆo Nordeste.

---