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Na sociedade atual a tecnologia é completamente controlada pelo único objetivo de expandir o capital. A isso, a indústria se presta a determinar os rumos da tecnologia, originando sistemas de produ‡Æo e consumo muito bem arquitetados para a máxima eficiência lucrativa. O que parece apenas habitar o mundo do trabalho na fábrica, escritório, bancos e servi‡os, ultrapassa esses ambientes e atinge a percep‡Æo, recep‡Æo e concatena‡Æo das ideias das pessoas, antecipando-as. O esquematismo que Kant atribuía a cada um de nós, na sociedade contemporânea pertence, em última instância, ao motivo de se fazer capital. Para além da ideia de Adorno e Horkheimer do esquematismo limitado à indústria cultural, este livro trata do esquematismo ampliado para o sistema tecnológico industrial de produ‡Æo como um todo e controlando a todos, viciando cada um de nós a nÆo pensar, refletir, ou se esfor‡ar para desenvolver capacidades que nÆo sejam as antecipadas pela tecnologia de produ‡Æo e contida igualmente nos objetos de consumo.

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Doutor em Psicologia do Desenvolvimento Humano (com Tese baseada na Escola de Frankfurt) pela Universidade de SÆo Paulo (Brasil); Mestre em Educa‡Æo, pela Pontifícia Universidade Católica de SÆo Paulo, Licenciado em História. Autor do livro: "Além dos muros da escola: as causas do desinteresse, da indisciplina e da violência dos alunos"

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