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A historiografia luso-brasileira, ao analisar diferentes formas de relacionamento entre os múltiplos espa‡os que compuseram o Império português, bem como sua articula‡Æo, constatou que, mesmo diante de uma dimensÆo plural, existiram estratégias e meios de a‡Æo política para configurar uma centraliza‡Æo régia que se apoiava em flexíveis institui‡äes jurídico-administrativas, tendo a metrópole como centro irradiador de uma política administrativa. Ao trabalhar com uma realidade bastante específica, a ouvidoria de Paranaguá, no período entre 1723 e 1812, este trabalho tem como principal discussÆo questionar se as a‡äes dos ouvidores régios significaram um "refor‡o" para a dissemina‡Æo do poder régio na regiÆo. Nesta perspectiva, afirmamos que, de fato, existia um centro diretivo de poder, este situado em Lisboa, e que a administra‡Æo central (desembargo do pa‡o, casa de suplica‡Æo e conselho ultramarino) exerceu influências sobre as estruturas intermediárias (rela‡äes da Bahia e Rio de Janeiro) e periféricas (ouvidorias e câmaras municipais) na América portuguesa. Ou seja, buscou-se investigar o movimento de centraliza‡Æo jurídico-administrativa promovido pelo Estado português

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Jonas W. Pegoraro é formando em História pela Universidade Federal do Paraná, bem como obteve os títulos de Mestre (2007) e Doutor (2015) pela mesma Universidade. Atualmente (2017) é Professor Colaborador do Programa de Pós-Gradua‡Æo stricto sensu em História (PPGH) da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG. Membro do CEDOPE - UFPR.

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