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As atividades da constru‡Æo civil sÆo intrinsecamente complexas, resultado de muitas variáveis e grande quantidade de informa‡äes envolvidas, o que dificulta o gerenciamento dos riscos e a previsÆo de conflitos, os quais podem vir a se tornar uma disputa. Os contratos, instrumentos de pacto e reguladores das a‡äes dos agentes e celebrados para a realiza‡Æo dos empreendimentos, muitas vezes sÆo mal redigidos e criam um campo fértil para disputas e demandas judiciais, as quais geram prejuízos aos agentes e às partes interessadas envolvidas. A justi‡a estatal é morosa em fun‡Æo do acúmulo de processos e de alto custo. Como alternativa, foi instituída pela lei federal 9307/96 a arbitragem, uma forma de solu‡Æo de disputas de forma privada, criada com a inten‡Æo de ser rápida, de baixo custo e sigilosa. O objetivo deste trabalho é o de analisar a frequência e condi‡äes de utiliza‡Æo da arbitragem nos contratos de execu‡Æo de empreendimentos de constru‡Æo civil, a identifica‡Æo das vantagens e desvantagens que uma empresa construtora terá ao utilizá-la de modo a sugerir a‡äes com vistas a incrementar a sua utiliza‡Æo pelas empresas construtoras.

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Ronaldo Benvenuti é Engenheiro Civil graduado pela Escola Politécnica da USP, Mestre pela mesma institui‡Æo,com outros cursos "Latu Sensu" na área de gerenciamento. É membro do IBAPE-SP e também da Dispute Resolution Board Foundation. Participou e tem participado da formula‡Æo e revisÆo de estudos e normas de perícias do IBAPE-SP.

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