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A convivência em família sempre foi uma questÆo delicada e complexa, que se traduz na constru‡Æo da identidade de cada membro no contexto das influencias do grupo. Quando se trara de famílias recasadas, a complexidade se torna ainda maior, com as inseguran‡as trazidas pelas rupturas e amea‡as de descontinuidade dos la‡os afetivos. As crian‡as, pela pouca autonomia e pela fase de desenvolvimento em que estÆo, precisam se adaptar às entradas e saídas de irmÆos, padrastos e madrastas, sem que se sintam amea‡ados de serem excluídos ou que precisem excluir outros membros da família.

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Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, é graduada em Psicologia pela mesma institui‡Æo onde, atualmente, é professora e supervisora no Departamento de Administra‡Æo.

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